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A ORAÇÃO VENCE A ANSIEDADE






Filipenses 4:4-10


         Faz parte de nossa humanidade o ficarmos ansiosos, temerosos, tristes demais, desanimados.

        O que nos tira a paz nos faz ansiosos? A enfermidade, o desemprego, as dívidas, questões familiares, o momento de prestar um concurso, a saudade, a perda de alguma instabilidade no emprego, um sonho não realizado, a falta de significado, o vazio, a culpa, o pecado.

Qual a solução? Paulo nos aponta apenas uma: a oração. Ele não fala em terapia, em tirar férias, em mudar de ambiente, em cuidar melhor da saúde, conquanto tudo isso seja importante. Ele diz que a cura para a ansiedade, o antídoto, é a oração.

Esta oração tem três degraus interessantes: Ele chama este exercício de petições (v.6), esta deve ser da seguinte forma:

1-     Petições – Que é a oração comum, diária, constante, regular, que fazemos quando acordamos, quando agradecemos a Deus pela refeição ou quando fazemos nossas devocionais ou culto doméstico. Petição é a oração nossa de cada dia.

2-     Súplicas – Agora o tempo e as circunstâncias exigem orações mais veementes, mais determinadas, mais constantes.  Podemos no lembrar de Ana, a mãe de Samuel que parecia, aos olhos do sacerdote, uma bêbada, pela forma com que orava. Todos nós temos momentos assim.

3-      Ações de graças – Agora Paulo quebra uma sequência lógica. Após a súplica deveria vir o choro, o desespero diante de Deus, a depressão espiritual. Mas Paulo fala de ações de graça. É como se estivéssemos mergulhando e de repente, em vez da ansiedade deve vir a gratidão, a lembrança de que Deus já tem nos abençoado. A gratidão em tempos de crise tem um impacto muito grande em nossa alma e diante de Deus. Quando Paulo e Silas louvaram ao Senhor, depois de muitos açoites, Deus fez o lugar onde estavam, tremer (Atos 16.26). Sempre teremos motivos para dar graças a Deus, mesmo que agora, estejamos ansiosos e preocupados demais.

A partir de então, depois de orações de entrega, vem a resposta de Deus. O que é interessante é que, pelo menos neste texto, Deus não muda as circunstâncias. Tudo parece que ficará igual. A mudança é em nosso interior. A oração não muda a Deus, mas a nós mesmos (C.S. Lews). Muitas vezes Deus age nas circunstâncias e remove o que nos faz ansiosos; outras vezes, Ele simplesmente age em nós dando-nos uma paz que ninguém pode tirar de nossos corações (v.7) Esta paz nos guarda, nos protege como uma mãe protege o seu filhinho nos braços. É uma paz que guarda as nossas mentes e os nossos corações; guarda o nosso cognitivo e o nosso sensitivo; guardo o que pensamos (mente) e o que sentimos (coração). É uma paz perene, doce; fruto de uma experiência de oração bem orada. Ainda que os problemas continuem, a doença não vá embora, não haja gado no pasto e não frutos na videira; a paz que Jesus dá não precisa de mais nada. Paulo diz que somos guardados tão somente em Cristo Jesus (v.7). Se é assim, tudo está bem agora. O nosso mestre nos convida sempre: vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei (Mt. 11.28). Podemos encontrar alívio em Cristo o tempo todo. Devemos reivindicar esta promessa que Ele fez em todo o tempo e especialmente em tempo de ansiedade.

4-     Cuidado com os pensamentos - Finalmente, Paulo, cheio do Espírito Santo nos dá uma receita para levarmos para casa, o verso 08: Devemos para continuarmos tendo a paz, encher nossas mentes de coisas respeitáveis, verdadeiras, justas, puras, amáveis de boa fama, de virtudes e de louvor. Parece que o desafio aqui é praticarmos os exercícios espirituais. Para vencermos a ansiedade é preciso vigiar a mente e permeá-la de coisas boas, puras e agradáveis a Deus.

Não adianta orar e ao deixar o tempo de oração nos enchermos de tudo o que impede a ação de Deus em nós. O pecado anula o efeito da oração. Mentes que oram bem devem também viver bem. Talvez alguns de nós devem ter uma renovação total de mente pela conversão, pela entrega da vida nas mãos de Jesus.

5-   Meditação nas Escrituras - Outro exercício é ouvir e praticar a Palavra de Deus (v.9). Os Filipenses deveriam rememorar sempre as palavras que ouviram de Paulo, isto é, aquilo que Deus falara por seu intermédio. Sem a leitura e meditação nas Escrituras a mente fica sujeita ao pecado e às tentações.

O que devemos fazer agora então? Orar mais, orar sempre.
Alguns precisam de uma experiência maravilhosa com Jesus. Talvez a oração primeira deva ser de entrega de vida a Cristo. Todos devemos continuar com a mente naquilo que de fato agrada a Deus.

        Finalmente devemos aprender das coisas de Deus e coloca-las em prática. Assim, o Deus da paz, será conosco(v.9). Aqui temos uma promessa e devemos tomar posse dela agora mesmo
.
                                                                             Pr. Luiz César Nunes de Araújo.

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Pr. Luiz César : A ORAÇÃO VENCE A ANSIEDADE
A ORAÇÃO VENCE A ANSIEDADE
Pr. Luiz César
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