Deus
em sua misericórdia não deixou a sua igreja sem líderes. Desde os apóstolos,
passando por todas as gerações, os líderes foram levantados e preparados a
exemplo do que Paulo orientou em 2 Tm 2.2, onde ele diz: E o que de minha parte
ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e
também idôneos para instruir a outros. Foi assim que a tradição cristã e os
seus princípios chegaram até nós.
Esta
liderança em sua essência é composta de pastores, presbíteros e diáconos. A
liderança espiritual é função do pastor e dos presbíteros. Estes, conforme
Hebreus 13.7 têm uma tríplice função. Primeiro,
existem aqueles que governam sobre os crentes (“os vossos guias”); eles têm
governado sobre os crentes e velando por estes. Segundo, eles têm pregado a Palavra de Deus para os crentes. Terceiro, considerando atentamente a
maneira como eles vivem, os crentes têm de imitar a fé exercida por seus
líderes. Portanto, a liderança bíblica é uma função de autoridade que se expressa
por meio de governo, instrução e exemplo.
A
igreja estaria sem direção e sujeita aos lobos vorazes se não fosse a atuação
firme de seus líderes, os pastores e presbíteros. Bem descreveu Dean
Allen:
O verdadeiro cristianismo depende de
pastores e presbíteros bíblicos que agem de conformidade com as Escrituras,
pregando todo o conselho de Deus e cuidando do rebanho. Este foi o exemplo de
Paulo diante dos presbíteros de Éfeso. Várias vezes, ele disse: “Jamais deixei
de vos anunciar todo o desígnio de Deus” (Atos 20.27); ou seja, “não me
esquivei de ensinar-vos qualquer coisa proveitosa, fazendo-o publicamente e de
casa em casa; eu vos ensinei e preguei o arrependimento para com Deus e a fé no
Senhor Jesus Cristo”. O apóstolo Paulo pregou...pregou...pregou!
Pois
bem, entendemos que o governo da igreja é um só, composto por pastores e
presbíteros. Precisamos ver, no entanto, a distinção entre estas duas funções
para que o trabalho de Deus seja feito com proatividade. Podemos ver alguns
aspectos importantes desta liderança única e distinta ao mesmo tempo:
I.
UMA
DINSTINÇÃO HISTÓRICA
Na
tradição da igreja reformada pastores e presbíteros são responsáveis pelo
rebanho, promovendo o seu governo, a sua instrução e o exemplo adequado. Ambos
são orientados em ter o mesmo padrão de vida cristã descrito em 1 Timóteo
3.1-13 e Tito 1. 1-9. Ambos precisam destas qualificações: Não arrogante (Tito
1.7); não dado ao vinho (1Tm 3.3; Tt 1.7); não violento (1Tm 3.3; Tt 1.7); não
irascível (Tt 1.7); inimigo de contendas (1Tm 3.3); não lutador, não
contencioso, não altercador. (Tt 3.2); não avarento (1Tm 3.3); não amante do
dinheiro (1Tm 6.10; Tt 1.7); não ser neófito (1Tm 3.6); irrepreensível (1Tm
3.2); reputação inatacável. (1Tm 6.14); irrepreensível como despenseiro de Deus
(Tt 1.6,7); esposo de uma só mulher (1Tm 3.2; Tt 1.6); hospitaleiro (1Tm 3.2;
Tt 1.8); apto para ensinar (1Tm 3.2/2Tm 2.24; Tt 1.9); hábil para ensina (2Tm
2.24); cordato (1Tm 3.3); governe bem a sua própria casa (1Tm 3.4,5, 12; Tt
1.6); criando seus filhos com disciplina e respeito (1Tm 3.4); bom testemunho
dos de fora (1Tm 3.7); amigo do Bem (Tt 1.8); justo (Tt 1.8); piedoso (Tt 1.8);
domínio próprio (Tt 1.8) e apto para exortar e convencer (Tt 1.9).
Ainda
que em termos de qualificações pastores e presbíteros tenham a mesma exigência,
há uma distinção na função: Os pastores são considerados pela tradição
protestante reformada como “presbíteros docentes”, e os demais como
“presbíteros regentes”. As primeiras
confissões já afirmavam que o presbítero docente é um homem ordenado ao
ministério pastoral, a quem cabe a função de dirigir as assembleias da igreja,
oficiar os sacramentos (batismo e ceia), bem como ser o mestre dos demais
presbíteros e ser o responsável maior pelo ensino das Escrituras à igreja.
A
Confissão Belga de 1561 no seu artigo 30 diz:
Cremos
que a verdadeira igreja deve ser governada conforme a ordem espiritual que
nosso Senhor nos ensinou na sua Palavra, ou seja, que deve haver ministros ou
pastores para pregarem a Palavra de Deus e administrarem os sacramentos, deve
haver também presbíteros e diáconos, para, juntos com os pastores formarem o
conselho da igreja.
No
mesmo sentido a Confissão Helvética de 1566 nos diz:
Certamente,
no princípio, os bispos ou presbíteros governavam a igreja, de comum acordo e
com trabalho; nenhum homem se elevava acima de qualquer outro, ninguém usurpava
maior poder ou autoridade de seus companheiros...No entanto, para a preservação
da orem, um dos ministros convocava reunião da assembleia, e perante ela
propunha assuntos a serem consultados, reunia as opiniões dos demais, e, enfim,
e no que dependia dele, providenciava para que não surgisse confusão.
Neste
sentido os Apóstolos Tiago e Pedro podem ser considerados presbíteros docentes.
Um deles dirigiu o primeiro concílio da igreja (Atos 15), o outro orientou aos
demais presbíteros quanto à maneira que deviam guiar o rebanho (1 Pe 5.1-4).
Esta é a tradição da Igreja Cristã Evangélica do Brasil. Os pastores são os
presbíteros docentes, líderes principais da igreja, responsáveis por sua
administração, liderança espiritual. Os pastores exercem a presidência das
assembleias das igrejas e respondem por ela diante da sua denominação.
Ambos
são líderes espirituais, ambos devem ser eleitos em assembleia, ambos devem ter
as qualificações para o seu ofício, mas há uma hierarquia que deve ser
respeitada para o bem do rebanho. Qualquer distorção desta ordem trá prejuízos
para a igreja de Cristo.
II.
UM
RECONHECIMENTO VOCACIONAL
Todo
salvo deve se considerar uma pessoa vocacionada inicialmente para a salvação.
Este é o sentido das palavras de Paulo em Efésios 4.1... Que andeis de modo
digno da vocação a que fostes chamados.
É o mesmo sentido das palavras do autor aos Hebreus que ensina que os
crentes participam da vocação celestial (Hb 3.1). Esta vocação é fruto de uma
eleição, um chamado de Deus para os que serão salvos (2 Pe 1.10).
Em
outro aspecto todos os salvos também são vocacionados para o serviço. Neste
sentido podemos interpretar as palavras de Pedro na sua Primeira Epístola como
um chamado especial para que o povo que alcançou a misericórdia de Deus para a
salvação, proclame as virtudes de Deus com a mesma responsabilidade de Israel,
visto que agora, os salvos são a raça eleita, nação santa e povo de propriedade
exclusiva de Deus (1 Pe 2.9). Assim, cada salvo, além de ser chamado para a
salvação, o é também para o serviço. Diferentemente do tempo do Antigo Testamento
onde somente os sacerdotes ministravam os ofícios do Tabernáculo e do Templo,
no Novo, todos os salvos são convocados para o serviço.
No
entanto, a vocação pastoral é diferenciada, trata-se de uma vocação sagrada, é
uma separação para Deus. É o exercício do Ministério de servir a Igreja,
edificando os crentes e alcançando os perdidos, uma dedicação integral ao cumprimento da Missão deixada por Jesus e
confiada a homens idôneos e devotados ao Senhor.
Calvino
nos ajuda nesta compreensão:
A
Escritura usa a palavra vocação para mostrar que uma forma de viver não pode
ser boa nem aprovada, a não ser que Deus seja o seu autor. A palavra vocação
também quer dizer chamado; e este chamado implica em que Deus faça sinal com o
dedo e diga a cada um: quero que vivas assim ou assim.
Há
orientação bíblica segura para uma vocação ministerial integral que tem no
próprio ministério o seu sustento: Paulo nos orienta nesta questão: “Assim
ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho”
(1Co 9.14).
Gene
Veith contribui muito para esta compreensão:
Não
podemos negar, especialmente observando o ministério de algumas pessoas na
Bíblia, que exerceram ministérios específicos, que não exista o que podemos
chamar de vocação especial para o ministério.
O que dizer de Samuel, Moisés, Elias, Jeremias, Isaías, Daniel, Pedro,
Paulo, Timóteo? Todos eles desenvolveram ministérios exclusivos para os quais
foram chamados com uma clareza solar.
Todos
os crentes podem pregar, no entanto existem aqueles que são separados para este
propósito especial. Estes são os que presidem a igreja e se afadigam, mais que
os demais para o ensino (1 Tm 5.17). Todos os salvos devem compartilhar a
Palavra, mas existem os separados para um projeto missionário especial (Atos 13.1,2).
Já na
época da reforma Calvino ensinava que o governo da igreja, por exemplo, deveria
ser exercido por pessoas vocacionadas para este fim. Dizia ele:
Para
que não se introduzissem temerariamente homens inquietos e turbulentos a
ensinar ou a governar, o que de outra sorte haveria de acontecer, tomou-se
precaução expressamente a que alguém não assuma para si ofício público na
igreja sem a devida vocação. Portanto, para que alguém seja considerado
verdadeiro ministro da igreja, primeiro importa que tenha sido devidamente
chamado (Hb 5.4); então, que responda ao chamado, isto é, empreenda e
desempenhe as funções a si conferidas (As Institutas).
Lutero, no mesmo sentido nos
instrui:
A
vocação não deve ser assumida levianamente, pois não é o suficiente que uma
pessoa tenha conhecimento. Ele precisa estar certo de haver sido devidamente
vocacionado. Aqueles que exercem o ministério sem a devida vocação almejam bom
propósito, mas Deus não abençoa os seus labores. Eles podem ser bons
pregadores, mas não edificam (Comentário aos Gálatas).
A Confissão Anglicana de 1571 tem a seguinte
redação no seu artigo XXIII:
A
ninguém é lícito tomar sobre si o cargo de pregar publicamente, ou administrar
os Sacramentos na Congregação, antes que seja legalmente chamado, e enviado a
executá-lo. E devemos julgar por legalmente chamados e enviados aqueles que
tiverem sio escolhidos e chamados para essa obra pelos homens revestidos
publicamente de autoridade, dada a eles na Congregação , para chamar e enviar
Ministros à vinha do Senhor.
Esta
compreensão de que o pastor deve ter uma vocação especial para o ministério
ajuda o colegiado de líderes (pastores, presbíteros e diáconos) a servirem
melhor à igreja local, cada qual dentro de seu chamado. Certamente presbíteros
regentes e diáconos devem ter o seu chamado para o seu ofício, mas a igreja
deve reconhecer aqueles que são chamados para o ministério integral, não como
uma parte de suas vidas, mas como o principal objetivo de sua existência.
III.
UMA
COOPERAÇÃO PROPOSITAL
A
palavra chave entre pastores e presbíteros deve ser: cooperação. Paulo, por
exemplo, nunca chamou um irmão de seu servo, mas de cooperador. Em todas as
suas cartas ele fala dos cooperadores, dos companheiros de ministério urbano
(Rm. 16:9), Timóteo (Rm. 16:21), Tito (2Co. 8:23), Aristarco, Demas e Lucas
(Fm. 24). Feliz é o servo de Deus que atrai para a causa de Cristo, os
cooperadores, os que operam com ele.
Uma
das atitudes que pastores e presbíteros maduros têm, é o de catalisar esforços
para o trabalho de Deus. Onde encontramos um servo de Deus sendo frutífero em
seu trabalho, encontramos pessoas com ele, voltadas para o mesmo esforço. É um
sinal de maturidade cristã. Calvino sempre teve ao seu lado muitos crentes. Um
dos mais preciosos foi John Knox, que eventualmente tinha que se refugiar à
sombra deste reformador.
Os que
trabalham sozinhos podem estar demonstrando insegurança, egoísmo e dificuldade
de se relacionar com outras pessoas. Paulo era um homem experiente, preparado,
poderia tentar fazer o trabalho de maneira independente, mas não o fez. Ele
tinha amigos, colaboradores, companheiros de jugo, pessoas que Deus levantara
para ajudá-lo.
É um
sinal de maturidade saber que as pessoas não são servas nossas. Os anjos também
entenderam assim. Eles nunca aceitaram adoração por saberem que eram apenas
conservos dos salvos (Ap. 19:10; 22:10). Pastores, presbíteros e diáconos são
primeiramente irmãos em Cristo; são ambos servos de Deus e devem cooperar para
que a igreja seja edificada.
No
entanto, do nosso lado devemos nos apresentar diante dos irmãos como tais, como
servos e não como senhores. Somos servos, mas não senhores uns dos outros, e
todos servos de Cristo. O único Senhor é Jesus, e mesmo Ele foi tantas vezes
definido como servo (Is. 53:11; At. 3:13, 26).
Deus
coloca gente boa e séria ao nosso lado, não como servas, mas como auxiliadoras,
cooperadoras, parceiras no trabalho de Deus.
A
igreja precisa fortalecer as mãos de seus pastores, presbíteros e diáconos. Ela
precisa que eles sejam unidos, com um só propósito. Um colegiado unido causa um
impacto maravilhoso na igreja em que servem. O contrário também é verdadeiro:
uma ruptura entre pastor e líderes é uma derrota para qualquer comunidade
cristã.
Em um
sentido bem prático como pode ser esta cooperação entre os pastores,
presbíteros e diáconos? Seguem algumas sugestões.
1.
Juntos ensinem a igreja a honrarem e obedecerem
a seus pastores e oficiais
Há
suficiente base bíblica para esta exortação. Líderes espirituais devem ser
honrados e obedecidos por causa da nobre função que exercem e da dedicação que
trabalham (Hb 12.7,17; Fl 2.29). Cada qual ensina a igreja a honrar os demais
líderes. Se houver honra e respeito entre os líderes, a igreja não terá
dificuldade alguma em fazer o mesmo. Honrem-se, elogiem-se mutuamente,
alegrem-se uns com os outros. A igreja perceberá este ambiente de paz e dará a
seu tempo o seu fruto.
Dean
Allen nos ajuda novamente:
Honrem
o ofício dos supervisores designados por Deus. Obedeçam-nos, como aqueles que
têm de prestar contas da alma de vocês, para que cumpram seu ministério com
alegria e sem tristeza. Ouçam-nos. Orem por eles. Trabalhem para a edificação
deles. Preparem os filhos de vocês para este ofício, visto que Deus os
auxiliará a fazê-lo. Sustentem esse ofício. E que Deus conceda graça àqueles
que, dentre nós, exercem o ofício de presbítero, para que o façamos com
fidelidade, por amor à alma de vocês. Ajuda-nos, ó Pai. Ajuda-nos a entender a
crucial necessidade dos meios de graça escolhidos por Ti e depositados nos dons
que tens dado à igreja, em seus homens que estão no ministério.
2.
Orem uns pelos outros
Os
pastores e oficiais devem orar uns pelos outros. Devem pedir que Deus os
abençoe, os proteja, os use, os repreenda quando pecarem, os capacite para toda
boa obra. A ausência de orações
intercessórias abre espaço para conversação vã e frívola. Antes de falar com os
homens sobre os nossos pastores e oficiais, devemos falar com Deus sobre eles.
Com certeza os pastores fariam melhor o seu trabalho, seriam mais úteis, mais
proativos, mais fervorosos, se os oficiais de sua igreja tivesse o hábito de
orar por ele e como ele. O mesmo se aplica ao pastor em seu dever de orar pelos
seus oficiais. Conheci muitos homens que perderam seus filhos para o mundo
porque em sua mesa de jantar o prato principal era falar mal de seus pastores e
líderes. A oração vence este mau hábito.
3.
Aliviem os fardos uns dos outros
Nenhum
homem, seja ele pastor, presbítero ou diácono, tem todos os dons para o
trabalho de Deus. Devemos, com muita sensibilidade espiritual, ajudar para que
o nosso companheiro de liderança cumpra o seu papel naquilo que ele faz de
melhor. Há pastores que tem tido o trabalho de pedreiros, mestres de obras,
tesoureiros, etc., não tendo tempo suficiente para o seu preparo intelectual e
espiritual. Da mesma forma alguns pastores exigem de seus oficiais uma
disponibilidade que somente um obreiro de tempo integral tem. É preciso haver
um equilíbrio entre a exigência e o investimento. Propiciem para que o serviço
seja feito de modo adequado e equilibrado para que não haja sobrecarga em
nenhuma parte.
4.
Cresçam conjuntamente
Pastores
e oficiais precisam continuar aprendendo. Propiciem para que ambos continuem
lendo bons livros, fazendo bons cursos, participando de boas conferências e
congressos. Façam investimentos para que todos tenham a oportunidade de, pelo
menos uma vez por ano, participar de um encontro relevante para o seu
crescimento espiritual. Os oficiais devem incentivar e proporcionar para que
seus pastores deixem a igreja local e participem de simpósios, conferências e
até mesmo de um curso de mestrado em teologia.
5.
Exortem-se mutuamente
Quando
há distorção dos princípios bíblicos por parte de pastores e oficiais deve
haver exortação e correção. Paulo repreendeu a Pedro quando este agiu
erradamente (Gl 2.11,12). Os presbíteros devem da mesma forma ser advertidos
quando errarem (1 Tm 5. 19 e 20). Há casos em que o pastor deve ser levado ao
Departamento Ministerial de sua denominação. Alguns erros pastorais extrapolam
a competência da disciplina da igreja local; outros, no entanto, podem ser
tratados pela liderança. Ambos devem exortar um ao outro até mesmo antes que o
pecado se estabeleça. Devemos ser preventivos em nossas ações. Se houvesse mais
exortação mútua, certamente haveria menos pecado consumado por parte de
pastores e oficiais.
Que
Deus nos abençoe neste ministério tão importante. Algumas igrejas estão abdicando
de ter em sua liderança presbíteros e diáconos. Há um modelo de administração
centrado em pastores tão somente. Há
modelos de crescimento de igrejas que não contemplam mais os ministérios de
presbíteros e diáconos. A nossa igreja, pelo contrário, ordena, aprecia e
entende como essencial em sua liderança os pastores, presbíteros e diáconos.
Este é o modelo bíblico para se governar a igreja de Deus. Que o façamos de
forma límpida, santa e em uma unidade que surpreende até mesmo os anjos.
Pr.
Luiz César Nunes de Araújo.